23. ... A SÓS COM ELE!




Para Teresa, oração é, portanto, TRATAR DE AMIZADE COM O AMIGO (Deus), estando muitas vezes tratando a sós com quem sabemos nos ama! E repete uma e outra vez que a coisa não está em pensar muito mas em amar muito. Insiste na subordinação do pensamento ao amor!

Sempre tão renitente em aconselhar coisas extraordinárias, não se cansa de induzir-nos a que sigamos o seu modo de «Recolhimento activo» porque sabe que  é a fronteira da vida ascética (a actividade do nosso querer e controle) e a vida mística (aquilo que depende só de Deus), e do qual derivam muitos bens espirituais e morais para a pessoa.

Em definitiva é colocar-se nas disposições ideais para quando Deus queira dar o que nos quer dar, a fim de nos chegar a Si.
Teresa vê claro que este modo de oração é essencialmente RELAÇÃO PESSOAL DE AMOR, e que aquilo que é realmente importante não são os conteúdos da relação, mas a mesmíssima relação